Angelina Martins

No anexo de uma casa em Arrimal, concelho de Porto de Mós, resiste um tear tradicional e uma tecedeira que mantém viva a arte da tecelagem. Sentada em frente ao enorme tear de madeira com “mais de 200 anos”, Angelina Martins coloca em movimento este instrumento secular através de uma dança rítmica de braços e pernas. Todo o corpo se dedica à técnica exigente de entrelaçar fios de algodão, transformando-os em tapeçaria. As mãos hábeis de Angelina Martins movem-se com uma destreza surpreendente para os seus 71 anos. Observá-la a manusear o seu tear é um privilégio. A arte da tecelagem está em extinção em todo o país e, atualmente, Angelina Martins é uma das últimas tecedeiras no distrito de Leiria.

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